CARTA SEM RESPOSTA
Olá! Como vai? Dá-me um momento…
E me fala como foi tua viagem.
Pois aqui, só me sobrou a estiagem,
Por perdê-la, um total padecimento.
Dá-me um “olá”, um sinal, algum contraste.
Eu te imploro que ateste que inda existe,
Porque aqui cada vez fico mais triste,
Convivendo com o buraco que deixaste.
Desespero é a palavra que desenha
O destino de quem não cede à saudade.
Essa vida não depende da vontade!
Ela é dura, insensível e desdenha
Desta lágrima indecente que escorre
Do poeta que escreve a quem morre.
E me fala como foi tua viagem.
Pois aqui, só me sobrou a estiagem,
Por perdê-la, um total padecimento.
Dá-me um “olá”, um sinal, algum contraste.
Eu te imploro que ateste que inda existe,
Porque aqui cada vez fico mais triste,
Convivendo com o buraco que deixaste.
Desespero é a palavra que desenha
O destino de quem não cede à saudade.
Essa vida não depende da vontade!
Ela é dura, insensível e desdenha
Desta lágrima indecente que escorre
Do poeta que escreve a quem morre.
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