SOBRE A MORTE DE BELCHIOR
Hoje o corpo não guarda mais a alma
De quem, vivo, transitou pela canção
E se fez poema em carne e coração
Como o pássaro que encanta sua prisão
Fez a arte onde só havia trauma
Semeou pergunta onde residia a calma
E a sua dor veio como redenção
Unindo o medo, a loucura e a razão
Numa eterna e passageira contradição.
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