Pegada na areia
Uma faísca
Um rastro
Um punhado de poeira
A nossa vida toda
Não é tão maior
Do que um mísero segundo
Nem tão mais relevante
Do que a de qualquer outro minúsculo ser
Neste mundo
Um sopro
Um pulo
Um piscar de olhos
Essa fração de existência
É o que tenho por ora
Entre dois abismos
Um, do infinito de existências anteriores
Ao meu primeiro choro
O outro, das tantas existências que ainda virão
Depois que eu me calar definitivamente
Um tempo
Um passo
Um estalar de dedos
Preciso crer
Ilusão ou não
Que o infinito cabe no meu ser
E que a minha insignificância
Não é tão absoluta
Preciso crer
Que as coisas fazem sentido
Que existe valor
Mesmo no menor grão de areia.
Um rastro
Um punhado de poeira
A nossa vida toda
Não é tão maior
Do que um mísero segundo
Nem tão mais relevante
Do que a de qualquer outro minúsculo ser
Neste mundo
Um sopro
Um pulo
Um piscar de olhos
Essa fração de existência
É o que tenho por ora
Entre dois abismos
Um, do infinito de existências anteriores
Ao meu primeiro choro
O outro, das tantas existências que ainda virão
Depois que eu me calar definitivamente
Um tempo
Um passo
Um estalar de dedos
Preciso crer
Ilusão ou não
Que o infinito cabe no meu ser
E que a minha insignificância
Não é tão absoluta
Preciso crer
Que as coisas fazem sentido
Que existe valor
Mesmo no menor grão de areia.
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