LANÇA-TE!
Lançai as redes e vede!
Há sangue em suas malhas!
Há um povo com fome e sede
De justiça, igualdade e paz!
E o tu o que fazes?
Coça a barriga?
Olha o teto com tédio?
Acaso estás a passeio?
Que o grito alheio ecoe em teus sonhos!
Que a (com)paixão não seja mera palavra!
O verso, ora, se encarna em tuas veias!
E sacode, chama-te para a lavra,
A lavra de um novo termo,
De compromisso e união!
Vais!
Semeia esperança no revolto mar!
Profundo e violento...
Onde o lamento será trocado pelo sonhar!
(pintura de Aguiar, de Porto Alegre)
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