2º SONETO À MINHA SENHORA

Por nada que me digas deterei
O amor que por ti tanto cultivo;
Estando em seu ensejo já cativo,
Em tua doce boca me alumbrei.

E na distância que construo, sei,
É tua lembrança que me mantém vivo;
Os traços de um sentir altivo
Que, em tantos tempos, precisei.

Mas ouça, cá, o que lhe mando
Através deste tão vão poema:
Serás sempre, tu, meu maior tema.

E mesmo na distância construída,
Nas brigas infantis de nossa vida,
Seguirei além dos versos te amando.

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