E AÍ, MIGUEL?
E aí, Miguel?
Não foi tu o menestrel
Que pensei ser
Não me guiastes
Não te vi
Tu não estiveste além
Do que não esperei
Tu não foste mais
Que um sonho
Numa noite de medo
Quando me escondi
Debaixo dos lençóis
Julgando fugir do mundo
Tu não foste Miguel
Definitivamente
Será mesmo que tu existes?
Ou deixas de existir quando preciso?
Onde estão os anjos
Que cantei em orações com minha mãe?
Tamanha assim é sua invisibilidade?
Ou tamanha assim é minha ignorância?
Por que a imaginação teima em querer-te?
Pouco sei
Mas continuo a recorrer a ti
Mais que ao lençol
Mais que ao choro
Mais que ao terror de ficar só
Se tu não existires, Miguel?
E aí, Miguel?
O que será de mim?
Não foi tu o menestrel
Que pensei ser
Não me guiastes
Não te vi
Tu não estiveste além
Do que não esperei
Tu não foste mais
Que um sonho
Numa noite de medo
Quando me escondi
Debaixo dos lençóis
Julgando fugir do mundo
Tu não foste Miguel
Definitivamente
Será mesmo que tu existes?
Ou deixas de existir quando preciso?
Onde estão os anjos
Que cantei em orações com minha mãe?
Tamanha assim é sua invisibilidade?
Ou tamanha assim é minha ignorância?
Por que a imaginação teima em querer-te?
Pouco sei
Mas continuo a recorrer a ti
Mais que ao lençol
Mais que ao choro
Mais que ao terror de ficar só
Se tu não existires, Miguel?
E aí, Miguel?
O que será de mim?
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