SONETO DA BLASFEMA POESIA
Burburinha às noites n’ouvido o vento,
O me que as canções já predispuseram:
Ora, os teares d’inspiração zeram.
Ao que insisto posto a cantar, tento!
Jazendo a fonte, não há-la mais, invento.
É que a mordaça e que o “não!” laceram.
Vou com a língua, como brincar; disseram:
Que não te cales, que vai e tentes: tento!
De tal forma, ileso, venho aos poemas.
Busco num louco por correspondência.
E nego a essa vã vidinha muda.
Largo aos padres a minha decência.
E abarco a letra, que treme sisuda.
E sei que posso mais no papel: blasfemas!
O me que as canções já predispuseram:
Ora, os teares d’inspiração zeram.
Ao que insisto posto a cantar, tento!
Jazendo a fonte, não há-la mais, invento.
É que a mordaça e que o “não!” laceram.
Vou com a língua, como brincar; disseram:
Que não te cales, que vai e tentes: tento!
De tal forma, ileso, venho aos poemas.
Busco num louco por correspondência.
E nego a essa vã vidinha muda.
Largo aos padres a minha decência.
E abarco a letra, que treme sisuda.
E sei que posso mais no papel: blasfemas!
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