PRIMEIRO SONETO À MINHA SENHORA
Quantas manhãs, ó senhora, terei
Para entregar-me, apascentado, a ti?
Outrora, na distância me abati.
Sem a tua formosura, chorei.
Eis que, hoje, tu estás ao meu lado,
Nova vida – vida juntos, nascente;
Tenho-te como do Acaso um presente,
E beijar-te me faz entusiasmado.
Inda que os dias nos venham a pesar,
Saiba que não será a pobre rotina
Que barrará ao sincero sentimento.
Lembres sempre, ó minha menina
Não te entregues, peço-te, ao lamento,
Curta comigo as dobras desse andar.
Para entregar-me, apascentado, a ti?
Outrora, na distância me abati.
Sem a tua formosura, chorei.
Eis que, hoje, tu estás ao meu lado,
Nova vida – vida juntos, nascente;
Tenho-te como do Acaso um presente,
E beijar-te me faz entusiasmado.
Inda que os dias nos venham a pesar,
Saiba que não será a pobre rotina
Que barrará ao sincero sentimento.
Lembres sempre, ó minha menina
Não te entregues, peço-te, ao lamento,
Curta comigo as dobras desse andar.
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