A MORTE DO POETA
Morre o poeta na cama tranquilo,
Com o livro ao colo e a vela ao lado.
O papel escrito e inacabado...
Viram a morte e não leram aquilo.
Sumiu-se ali o derradeiro verso
Que escrevera em sua solidão.
A vida finda, marca a alusão
Ao home em nada totalmente imerso.
O que ficara no papel marcado
Foi-se, com tinta e suor escrito:
O esforço mister de traçar bendito.
E o poeta, do tempo enfadado,
Declarou-se assim em uma das linhas:
- Esta é só uma das agruras minhas!
Com o livro ao colo e a vela ao lado.
O papel escrito e inacabado...
Viram a morte e não leram aquilo.
Sumiu-se ali o derradeiro verso
Que escrevera em sua solidão.
A vida finda, marca a alusão
Ao home em nada totalmente imerso.
O que ficara no papel marcado
Foi-se, com tinta e suor escrito:
O esforço mister de traçar bendito.
E o poeta, do tempo enfadado,
Declarou-se assim em uma das linhas:
- Esta é só uma das agruras minhas!
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