O COLORIDO DA ROUPA DE AGORA
Joguei aos baldes tinta colorida
No preto e branco que me encobria
Um novo homem se assim fazia
Do chão de cinzas que surgiu a vida.
Larguei a velha roupa carcomida
Que sujeitava toda a alegria
Desesperança que me consumia
E enfim agora se deu por vencida.
Que partas sem deixar saudade
Leves, ó cinza de mediocridade
O infértil solo que contaminou.
O escuro foge ao ver a claridade
O bom se impõe sobre a maldade
E o tempo ainda não me apagou.
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