DO CHORO, DO PARTO...
Se bem que duvidei de mim mesmo,
E não foi por uma vez qualquer...
Benquisto e malquisto, andei a esmo,
Sem dever contas a homem ou mulher;
Apenas querendo ser honesto
Com minhas próprias convicções.
As convicções levaram-me...
Andei com elas, as fiz crescer.
Mas a maior dor de parto,
Foi delas ter que ceder,
Inúmeras vezes...
Chorei, esperneei...
Não adiantou.
Nada mudou,
Sem antes mudar eu.
E renasci,
Fui renascendo,
E me fazendo,
Assim como estou:
Devir incerto,
Labirinto concreto,
De gozo e pranto,
Metamorfose infinda.
Se me encasulei,
Já o larguei,
O velho inseto de outrora.
“Bora” refazer a vida agora!
Se tu paras, a vida de esvai!
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