UM TAPA DA VIDA!
Com ou sem versos, proseio e torço a goela, pensando a vida e os meandros que há nela. Tão dolorida vida, e tão gozosa! Tu que és agonia perdida, obra glamourosa, vem e, profundamente, tapeia-me com tua intensidade. Quero sentir de verdade tudo o que tu tens a me oferecer, pois o suor e o sangue não hão de enrijecer meus ideais! Mas, oh vida, traga-me luta, sentida pulsação. Quero conscientizar-me da contradição e com ela pelejar. Senão, ei de esquecer-me que sou sujeito fincado, enraizado no barro da realidade, e que em tal está meu devir, meu dever, minha razão. Quero erguer a mão e mudar, construir, ativar algo novo, experimentar a criação!
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