AMIGOS, IRMÃOS DE SINA

Iremos brindar inda quantos reencontros?
Se soubesse, essa pergunta não me abateria.
Nas noites de insônia, consumi-me em receios:
Até quando a vida generosa me seria?
Não obstante tal constatação da finitude,
Abri-me para amar-te, amar-te mais que o fim.
Pois que de tua amizade há de ficar,
Tesa, a candura que resiste ao cupim.
Grato ao tempo que a ti me deste.

Amigos, irmãos de sina.

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