PERGUNTAS AO NADA
Por que toda poesia me faz lembrar a morte?
Por que toda canção agora tem um repetido mote?
Por que me escondo do nada, mas ele não me larga?
Por que no largo de meus medos, amedronto-me comigo mesmo?
Por que, olhando em seus olhos, vejo o espelho de minhas angústias?
Por que, pisando em abrolhos, a caminhada morre com os passos?
Por que a respiração susta o choro reprimido?
Por que meu corpo não entende, estando agora eu estendido?
Por que minhas mãos não alcançam a imensidão do Céu?
Por que as palavras não bastam nesse limitado papel?
Por que o malgrado dos gestos alheios me prende?
Por que me surpreende a traição de Abel?
Por que caio e o chão não me dá sustento para levantar?
Por que pergunto, pergunto e pergunto, mas há pouco para encontrar?
Por que não sei, mas insisto tanto, exitoso, em teimar?
Por que toda canção agora tem um repetido mote?
Por que me escondo do nada, mas ele não me larga?
Por que no largo de meus medos, amedronto-me comigo mesmo?
Por que, olhando em seus olhos, vejo o espelho de minhas angústias?
Por que, pisando em abrolhos, a caminhada morre com os passos?
Por que a respiração susta o choro reprimido?
Por que meu corpo não entende, estando agora eu estendido?
Por que minhas mãos não alcançam a imensidão do Céu?
Por que as palavras não bastam nesse limitado papel?
Por que o malgrado dos gestos alheios me prende?
Por que me surpreende a traição de Abel?
Por que caio e o chão não me dá sustento para levantar?
Por que pergunto, pergunto e pergunto, mas há pouco para encontrar?
Por que não sei, mas insisto tanto, exitoso, em teimar?
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