A MORTE, SEGUNDO PEDRO BIAL
Pedro Bial, conhecido apresentador do programa “Big Brother Brasil” da Rede Globo, escreveu um texto sobre a morte que, segundo ele, é “um exagero”. Diz ainda que “morrer cedo é uma transgressão”, defendendo, em suma, a tese de que devemos viver com intensidade, pois podemos morrer do nada, em circunstâncias bestiais de nossa existência, ou seja, “De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste”.
É um texto espetacular, que nos redimensiona o pensamento. Desperta-nos para que acordemos para a beleza da vida, para que a vivamos intensa e plenamente, sem o apego a coisas pequenas e inúteis. Bial, dessa forma, desmascara muitas pessoas que olham a vida em uma só direção, principalmente aquelas que fazem dos bens materiais um endeusamento. Certo está o nobre apresentador, posto que a felicidade não está no final da estrada, mas em cada passo que damos. Precisamos entender que um trabalhador que reclama da labuta diária e sonha que lhe venha logo a aposentadoria, é um infeliz. Pugnou este para que ficasse rapidamente idoso, “vendo a banda passar, somente”. Temos, na verdade, que acompanhar a banda, fazer as coisas acontecerem. Aproveitar cada minuto de nossa frágil existência, conversar com as estrelas, “ir ao zoológico dar pipocas aos macacos”, visitar parentes, prosear com os amigos, abraçar e beijar nossos filhos com cumplicidade, lembrar de Deus, rir com os palhaços, cantar debaixo do chuveiro, sentir o ar puro do campo, enfim, temos que deixar de ser idiotas e entender que somos vãos mortais.
Você é do tipo que gosta de viver, ou já morreu, mesmo antes de a morte chegar? Pense nisso.
Coreaú-CE, 1.º de novembro de 2012.
É um texto espetacular, que nos redimensiona o pensamento. Desperta-nos para que acordemos para a beleza da vida, para que a vivamos intensa e plenamente, sem o apego a coisas pequenas e inúteis. Bial, dessa forma, desmascara muitas pessoas que olham a vida em uma só direção, principalmente aquelas que fazem dos bens materiais um endeusamento. Certo está o nobre apresentador, posto que a felicidade não está no final da estrada, mas em cada passo que damos. Precisamos entender que um trabalhador que reclama da labuta diária e sonha que lhe venha logo a aposentadoria, é um infeliz. Pugnou este para que ficasse rapidamente idoso, “vendo a banda passar, somente”. Temos, na verdade, que acompanhar a banda, fazer as coisas acontecerem. Aproveitar cada minuto de nossa frágil existência, conversar com as estrelas, “ir ao zoológico dar pipocas aos macacos”, visitar parentes, prosear com os amigos, abraçar e beijar nossos filhos com cumplicidade, lembrar de Deus, rir com os palhaços, cantar debaixo do chuveiro, sentir o ar puro do campo, enfim, temos que deixar de ser idiotas e entender que somos vãos mortais.
Você é do tipo que gosta de viver, ou já morreu, mesmo antes de a morte chegar? Pense nisso.
Coreaú-CE, 1.º de novembro de 2012.
FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
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