UM REENCONTRO ROTINEIRO

Aos passos lentos, encaminhei-me até a velha escrivaninha para dar-me com o lápis (já roído por meu menino) e dedicar o esforço à escrita rápida dum esboço sobre a cansada vida; um momento sagrado no dia; não o considerava tal qual uma moçoila ao seu diário, entretanto, no final das contas, daria tudo na mesma coisa. Um lugar especial para meus pensamentos e angústias, um companheiro auspicioso que receberia minha escrita insistente, contundente de um final de dia, de labuta rotineira. Sabia eu que me imprimia nos traços. E lá expressaria todo o reprimido...

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