EM TERRAS ALHEIAS
São várias as sagas
De pobres sertanejos,
De peões fugidos,
Em busca do varejo
Dum sonho ou ilusão.
Empreitadas soturnas...
A arma empunhada:
A astuciosa colher
Que ergue impérios.
A colher que molda
Dá contorno e símbolo
À dura massa, pedra...
Uma pedra vazia,
Uma armação vã,
Da ambição de outros.
E o peão da colher,
Dela não tanto se distingue.
Faz-se objeto concreto,
Mero instrumento...
Abusado na grande e onerosa
Obra dalguns...
Alguns outros,
Que querem o barato,
O lucro imediato,
Ao custo que for.
A dor se amputa.
Resta a saudade,
Da terrinha, da simplicidade...
De estar com os irmãos.
Mesmo na peleja...
Resta a “certeza”:
Lá estará novamente,
Regando a semente
Da satisfação
De enfim voltar
Ao seio materno.
De pobres sertanejos,
De peões fugidos,
Em busca do varejo
Dum sonho ou ilusão.
Empreitadas soturnas...
A arma empunhada:
A astuciosa colher
Que ergue impérios.
A colher que molda
Dá contorno e símbolo
À dura massa, pedra...
Uma pedra vazia,
Uma armação vã,
Da ambição de outros.
E o peão da colher,
Dela não tanto se distingue.
Faz-se objeto concreto,
Mero instrumento...
Abusado na grande e onerosa
Obra dalguns...
Alguns outros,
Que querem o barato,
O lucro imediato,
Ao custo que for.
A dor se amputa.
Resta a saudade,
Da terrinha, da simplicidade...
De estar com os irmãos.
Mesmo na peleja...
Resta a “certeza”:
Lá estará novamente,
Regando a semente
Da satisfação
De enfim voltar
Ao seio materno.
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