DUMA FILHA DA ÁRVORE DA VIDA
Já menina, sua mãe lhe ensinou um ofício, uma arte melindrosa de trançar a palha riscada e fazer a mágica adornada do feitio do chapéu. Seria com o ralo dinheiro da venda do artesanato que compraria o lápis e algumas folhas de papel, pra treinar o ABC.
Passaria, então, as tardes à calçada, junto às demais mulheres; um burburinho de conversa e gargalhadas, ao som de fundo do vai e vem da palha. Que som saudoso, e tranquilo...! Era a dança arrumada na agilidade das mãos. Às pernas, o pó branco e fresquinho... O trabalho dum dia inteiro pouco renderia em dinheiro... Melhor que nada!
A menina que trançava foi crescendo. Trocou a trilha empoeirada pelo rumo da calçada da sede. A cartilha evoluiu; foi parar na Academia. Quando pequena mal sabia que seu sonho, soado sonho, tornar-se-ia concreto.
A menina que se fez do pó da palha, seria sempre uma filha da árvore da vida. E aquela simplicidade sempre lhe acompanharia...
Passaria, então, as tardes à calçada, junto às demais mulheres; um burburinho de conversa e gargalhadas, ao som de fundo do vai e vem da palha. Que som saudoso, e tranquilo...! Era a dança arrumada na agilidade das mãos. Às pernas, o pó branco e fresquinho... O trabalho dum dia inteiro pouco renderia em dinheiro... Melhor que nada!
A menina que trançava foi crescendo. Trocou a trilha empoeirada pelo rumo da calçada da sede. A cartilha evoluiu; foi parar na Academia. Quando pequena mal sabia que seu sonho, soado sonho, tornar-se-ia concreto.
A menina que se fez do pó da palha, seria sempre uma filha da árvore da vida. E aquela simplicidade sempre lhe acompanharia...
Comentários
Postar um comentário