MAIS "MESMIFICADO" O CEARÁ!
Nas Eleições de Fortaleza, as perspectivas já apontavam a situação crítica em que o PT se envolvera ao lançar uma candidatura dum militante sem grande renome político, mais envolvido com a gestão do que com os palanques, sem antes garantir uma ampla aliança.
Passado o segundo turno, os “cordeirinhos” adversários seguiram para o rebanho dos oligarcas, que, certamente, ofereceram uma mamadeira bem mais gorda. Quase todas as demais coligações ou foram para o lado de Roberto Cláudio ou se mantiveram “neutras”, como o PSOL (que pregou descaradamente o voto nulo) e Heitor Férrer isoladamente, sem ir com o partido (mantendo-se coerente à sua postura típica de descontentamento com as duas situações – Estado e Capital).
O ônus dos apoios, sobretudo de segundo turno, será debitado durante os quatro anos. A campanha de Roberto Cláudio, em gastos, só perde para as candidaturas de Serra e Haddad na capital econômica brasileira e maior colégio eleitoral São Paulo; os investimentos advêm de grandes setores empresários, sobremaneira da área da Construção Civil. E isso é só o que foi declarado. Não é a toa que o atual Governo do Estado do Ceará preza por grandes obras, fazendo parcerias com as empreiteiras e sendo eles mesmos proprietários das mesmas por vezes. Se as obras, tais as como as da Copa, o Aquário, o VLT, os megaprojetos de irrigação (e uso de agrotóxicos) para beneficiar latifundiários, passam ou não por cima das populações, isso pouco importa, o interesse é outro. Associa-se cada vez mais melhoria na qualidade de vida a megaprojetos, uma lógica falha.
E mais, a cisão está muito mais centrada na “ousadia” do PT de Luzianne em querer desafiar a hegemonia política instaurada pelos Ferreira Gomes. Há outros nomes petistas, participantes do Governo do Estado, que poderiam contar com o apoio do PSB de Cid, desde que permanecessem com a cabeça baixa, balançando em sinal de “sim, senhor!”. O PT continua em aliança com o PSB em âmbito nacional e, de modo geral, no Estado do Ceará.
As práticas politiqueiras também foram destaque na campanha; dominaram – importadas do interior. Enquanto o PT recebia denúncias de realizar assédio moral por parte dos sujeitos com cargos comissionados, choveram denúncias de compra de voto nas periferias (pelo PSB), o que, possivelmente, ocasionou a virada de muitos, uma vez que se contava como força de Elmano de Freitas (e do PT) os pobres.
De fato, a verdadeira mudança é que a Situação como está se perpetuou mais pelo Estado. Portanto, a verdadeira mudança é a não mudança mais solidificada, isto é, mais hegemonia para um grupo governante, que tem exterminado quem se opõe, e agrada tantos para se manterem ao seu lado. Mais do mesmo em âmbito estadual, e mais “mesmificado”.
Passado o segundo turno, os “cordeirinhos” adversários seguiram para o rebanho dos oligarcas, que, certamente, ofereceram uma mamadeira bem mais gorda. Quase todas as demais coligações ou foram para o lado de Roberto Cláudio ou se mantiveram “neutras”, como o PSOL (que pregou descaradamente o voto nulo) e Heitor Férrer isoladamente, sem ir com o partido (mantendo-se coerente à sua postura típica de descontentamento com as duas situações – Estado e Capital).
O ônus dos apoios, sobretudo de segundo turno, será debitado durante os quatro anos. A campanha de Roberto Cláudio, em gastos, só perde para as candidaturas de Serra e Haddad na capital econômica brasileira e maior colégio eleitoral São Paulo; os investimentos advêm de grandes setores empresários, sobremaneira da área da Construção Civil. E isso é só o que foi declarado. Não é a toa que o atual Governo do Estado do Ceará preza por grandes obras, fazendo parcerias com as empreiteiras e sendo eles mesmos proprietários das mesmas por vezes. Se as obras, tais as como as da Copa, o Aquário, o VLT, os megaprojetos de irrigação (e uso de agrotóxicos) para beneficiar latifundiários, passam ou não por cima das populações, isso pouco importa, o interesse é outro. Associa-se cada vez mais melhoria na qualidade de vida a megaprojetos, uma lógica falha.
E mais, a cisão está muito mais centrada na “ousadia” do PT de Luzianne em querer desafiar a hegemonia política instaurada pelos Ferreira Gomes. Há outros nomes petistas, participantes do Governo do Estado, que poderiam contar com o apoio do PSB de Cid, desde que permanecessem com a cabeça baixa, balançando em sinal de “sim, senhor!”. O PT continua em aliança com o PSB em âmbito nacional e, de modo geral, no Estado do Ceará.
As práticas politiqueiras também foram destaque na campanha; dominaram – importadas do interior. Enquanto o PT recebia denúncias de realizar assédio moral por parte dos sujeitos com cargos comissionados, choveram denúncias de compra de voto nas periferias (pelo PSB), o que, possivelmente, ocasionou a virada de muitos, uma vez que se contava como força de Elmano de Freitas (e do PT) os pobres.
De fato, a verdadeira mudança é que a Situação como está se perpetuou mais pelo Estado. Portanto, a verdadeira mudança é a não mudança mais solidificada, isto é, mais hegemonia para um grupo governante, que tem exterminado quem se opõe, e agrada tantos para se manterem ao seu lado. Mais do mesmo em âmbito estadual, e mais “mesmificado”.
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