PELADAS DE VERÃO
Sol esturricante de meio-dia, meados de julho; o mata-paste já começa a murchar... Um vai e vem torto de foices é nítido. Risos, gracejos, implicâncias, apelidos, companheirismo... É a turma de moleques abrindo espaço na vegetação d’alguma terra baldia, afastando o lixo, cortando as traves de marmeleiro e marcando como pode. É tudo improviso; um trabalho coletivo em prol de um prêmio também comum: a brincadeira rotineira. Na hora de brincar, todos de pés descalços, nem sempre a bola é das melhores... Não é difícil aparecer um em casa com o pé ou joelho arrebentado, quando não com um osso quebrado. Nem por isso largam de brincar, e, assim que conseguem, já estão novamente lá.
Cenas tão simples... Tão mágicas, entretanto, para os moleques que lhas compõem.
Cenas tão simples... Tão mágicas, entretanto, para os moleques que lhas compõem.
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