O REBENTO

Era aquele medo profundo.
Um afrouxar de todas as vísceras.
Perdera a velha segurança,
Dos ensinamentos da mamãe.

Triste menino, irrequieto,
Precisaria dar por si mesmo,
O sentido correto à sua vida.
Fazer o que? Era pelejar!

Tentar, lutar e amar!
Viver e fazer de si um 
Grande experimento místico.
Alquimia da dor,
Flagelo cotidiano.
Sentindo sempre a falta...
Do rebento cordão natal.

Pintura: Proteção, de Adélio Sarro

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